Terminada a
guerra em 1946; periodo pós-guerra. Nas artes, as vanguardas começavam a ser
institucionalizadas e transformadas em propaganda política. O governo
norte-americano adotou o Abstracionismo em oposição ao Realismo Socialista,
representando sua liberdade de expressão. Foram criados nos EUA os primeiros
Museus de Arte Moderna. De lá para o mundo: era o começo da internacionalização
da Arte Abstrata, diversos museus em diversos continentes e países foram
inaugurados. No Brasil, não acontecera de forma diferente. Começou um centro
artístico paulista moderno; símbolo: MASP.
1951 - Concebida no âmbito do MAM/SP, a primeira Bienal foi
inaugurada em 20 de outubro na esplanada do Trianon, local hoje ocupado pelo
Masp. O espaço, projetado pelos arquitetos Luís Saia e Eduardo Kneese de Mello,
deu lugar a 1.800 obras de 23 países, além da representação nacional. A
primeira edição ocorreu devido aos esforços do empresário e mecenas Francisco
Matarazzo Sobrinho (conhecido como Ciccillo Matarazzo, 1892-1977) e de sua
esposa Yolanda Penteado.
“Devemos
colocar a Arte Moderna do Brasil em contato vivo com o resto do mundo e
paralelamente tentar conquistar para a cidade de São Paulo a posição de centro
artístico mundial”, diziam os organizadores do evento.
Foi a
primeira vez que obras de Pablo Picasso, Alberto Giacometti, René Magritte e George
Grosz foram trazidas
ao Brasil.
1953 – A segunda edição ficou famosa por
trazer ao Brasil a obra “Guernica”, de Pablo Picasso, até então inédita no
país, e ocorreu no parque do Ibirapuera recém-inaugurado por ocasião das
comemorações do IV Centenário da cidade de São Paulo, cujo projeto é assinado
por Oscar Niemeyer (1907) e Burle Marx (1909-1994).
1955 – A terceira Bienal, beneficiada por 46
trabalhos de Sophie Taeuber-Arp (1889-1943) e por 44 gravuras dos muralistas
mexicanos, marca a consolidação do evento.
1957 – A quarta Bienal contou com a presença
surrealista e com a participação da obra de Jackson Pollock (1912-1956).
1959 – Grande sucesso de público, a quinta
Bienal trouxe como novidade, segundo o crítico Mário Pedrosa (1900-1981), a
"ofensiva tachista e informal". Nesta edição, também foi inaugurada
uma área para teatro, que passou a dividir o espaço físico disponível com as
mostras de filmes, com as artes plásticas e a arquitetura.

Vista do
Pavilhão da 1ª Bienal na Esplanada do Trianon, Avenida Paulista
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“Unidade Tripartida”, Max Bill |
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O movimento construtivista teve grande atenção no evento: Max Bill inaugurou o prêmio de escultura com a sua obra “Unidade Tripartida”. Bill foi o principal responsável pela entrada das ideias concretas no Brasil. Alem dele, Ivan Serpa, líder do grupo neoconcreto carioca Frente, levou prêmio com sua tela “Formas”. |
Referência:
http://www.brasilartesenciclopedias.com.br/temas/bienal_de_sao_paulo.html
http://entretenimento.uol.com.br/arte/bienal/1951/
http://www.concretosparalelos.com.br/?p=98
Por aluna: Heloísa Thomazi
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