sábado, 8 de agosto de 2015

Bienal Internacional de São Paulo na Década de 50

Bienal Internacional de São Paulo na Década de 50


Terminada a guerra em 1946; periodo pós-guerra. Nas artes, as vanguardas começavam a ser institucionalizadas e transformadas em propaganda política. O governo norte-americano adotou o Abstracionismo em oposição ao Realismo Socialista, representando sua liberdade de expressão. Foram criados nos EUA os primeiros Museus de Arte Moderna. De lá para o mundo: era o começo da internacionalização da Arte Abstrata, diversos museus em diversos continentes e países foram inaugurados. No Brasil, não acontecera de forma diferente. Começou um centro artístico paulista moderno; símbolo: MASP.


1951 - Concebida no âmbito do MAM/SP, a primeira Bienal foi inaugurada em 20 de outubro na esplanada do Trianon, local hoje ocupado pelo Masp. O espaço, projetado pelos arquitetos Luís Saia e Eduardo Kneese de Mello, deu lugar a 1.800 obras de 23 países, além da representação nacional. A primeira edição ocorreu devido aos esforços do empresário e mecenas Francisco Matarazzo Sobrinho (conhecido como Ciccillo Matarazzo, 1892-1977) e de sua esposa Yolanda Penteado.


“Devemos colocar a Arte Moderna do Brasil em contato vivo com o resto do mundo e paralelamente tentar conquistar para a cidade de São Paulo a posição de centro artístico mundial”, diziam os organizadores do evento.


Foi a primeira vez que obras de Pablo Picasso, Alberto Giacometti,  René Magritte e George 
Grosz foram trazidas ao Brasil.


1953 – A segunda edição ficou famosa por trazer ao Brasil a obra “Guernica”, de Pablo Picasso, até então inédita no país, e ocorreu no parque do Ibirapuera recém-inaugurado por ocasião das comemorações do IV Centenário da cidade de São Paulo, cujo projeto é assinado por Oscar Niemeyer (1907) e Burle Marx (1909-1994).


1955 – A terceira Bienal, beneficiada por 46 trabalhos de Sophie Taeuber-Arp (1889-1943) e por 44 gravuras dos muralistas mexicanos, marca a consolidação do evento.


1957 – A quarta Bienal contou com a presença surrealista e com a participação da obra de Jackson Pollock (1912-1956).


1959 – Grande sucesso de público, a quinta Bienal trouxe como novidade, segundo o crítico Mário Pedrosa (1900-1981), a "ofensiva tachista e informal". Nesta edição, também foi inaugurada uma área para teatro, que passou a dividir o espaço físico disponível com as mostras de filmes, com as artes plásticas e a arquitetura.



Vista do Pavilhão da 1ª Bienal na Esplanada do Trianon, Avenida Paulista





“Unidade Tripartida”, Max Bill







O movimento construtivista teve grande atenção no evento: Max Bill inaugurou o prêmio de escultura com a sua obra “Unidade Tripartida”. Bill foi o principal responsável pela entrada das ideias concretas no Brasil. Alem dele, Ivan Serpa, líder do grupo neoconcreto carioca Frente, levou prêmio com sua tela “Formas”.









Referência:

http://www.brasilartesenciclopedias.com.br/temas/bienal_de_sao_paulo.html

http://entretenimento.uol.com.br/arte/bienal/1951/

http://www.concretosparalelos.com.br/?p=98



Por aluna: Heloísa Thomazi

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